Eu achava que não gostava de criancinhas mas afinal acho que
não gosto mesmo é de pessoas em geral.
Não gosto especialmente de pessoas quando andam aos magotes
e perdem a capacidade de pensar com a própria cabeça.
As mulheres são fúteis, só falam do que não interessa e
parecem galinhas num chiqueiro sem galo. Porque quando há um galo na capoeira
elas para o impressionarem portam-se bem.
Os homens resumem as conversas a gajas boas, mamas, rabos e
os golos da jornada passada e as previsões para a jornada seguinte ou falam de
outro desporto qualquer, comer e beber são desportos muito apreciados.
Depois existem aquelas pessoas que são interessantes, com
quem conseguimos ter conversas inteligentes, descontraídas o suficiente para
darmos umas boas gargalhadas sem cair no ridículo, mas essas cada vez mais são
uma raridade.
São raras pessoas e as criancinhas educadas e amorosas,
estas últimas são uma espécie em extinção. E perguntam as pessoas porquê muito
admiradas?
E eu penso – A sério que ainda não entenderam?
Nem vale a pena perder o meu tempo a explicar-lhes.
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