E pronto rendi-me ao Sapo qual príncipe encantado e agora
podem encontrar os meus pensamentos, devaneios, desabafos e reclamações aqui.
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
Constatação - Não gosto de pessoas!
Eu achava que não gostava de criancinhas mas afinal acho que
não gosto mesmo é de pessoas em geral.
Não gosto especialmente de pessoas quando andam aos magotes
e perdem a capacidade de pensar com a própria cabeça.
As mulheres são fúteis, só falam do que não interessa e
parecem galinhas num chiqueiro sem galo. Porque quando há um galo na capoeira
elas para o impressionarem portam-se bem.
Os homens resumem as conversas a gajas boas, mamas, rabos e
os golos da jornada passada e as previsões para a jornada seguinte ou falam de
outro desporto qualquer, comer e beber são desportos muito apreciados.
Depois existem aquelas pessoas que são interessantes, com
quem conseguimos ter conversas inteligentes, descontraídas o suficiente para
darmos umas boas gargalhadas sem cair no ridículo, mas essas cada vez mais são
uma raridade.
São raras pessoas e as criancinhas educadas e amorosas,
estas últimas são uma espécie em extinção. E perguntam as pessoas porquê muito
admiradas?
E eu penso – A sério que ainda não entenderam?
Nem vale a pena perder o meu tempo a explicar-lhes.
Mas afinal qual é o segredo dos bolos?
Eu gosto de cozinhar e faço uns petiscos e uns pratos bem
deliciosos, modéstia à parte, é verdade que quem tem a sorte de frequentar a
mesa lá de casa tem uma experiência gastronómica para recordar.
E doces? Também não são grande problema expeto os bolos
simples.
Aqueles bolos em que basta apenas juntar os ingredientes
todos e bater, colocar no forno e já está. Pois não está, não há um que me calhe
bem.
Já alterei quase todos os fatores que poderiam interferir com
a coisa, mas ainda não consegui acertar.
Eu até tenho mão para
a cozinha, mas os bolos não crescem e ficam muito papudos.
Ontem fiz mais uma experiência e parecia que ia ser desta
mas mais uma vez levei um balde de água fria, o bolo abateu e ficou esponjoso
em vez de fofo.
Eu juro que fiz tudo direitinho: ingredientes à temperatura
ambiente, respeitar a ordem e a quantidade dos ingredientes, bater a massa até
ficar fofa e a fazer bolhinhas, pré-aquecer o forno, ligar só resistência inferior
do forno, colocar a forma na grelha de baixo, respeitar o tempo de cozedura e
temperaturas indicadas.
E parecia que estava tudo bem, cozedura uniforme, cheirinho
bom e desenformo e…
Uma valente nódoa, o bolo abateu e ficou a embolar na boca.
O sabor estava bom mas a textura, a tão famosa textura que a
Nigella dá tanta importância não estava lá…
Próxima missão aprender, até ao Natal, a fazer bolos com uma
textura sublime que fará qualquer um revirar os olhos de tanto prazer a cada
dentada.
Um dia o resutado será este:
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