terça-feira, 22 de setembro de 2015

Back to School # 2



Lamento mas não tenho fotos giras de miúdos no seu primeiro dia nem da preparatória, nem da primária, nem do infantário, nem da creche.
Também não tenho fotos de mochilas nem de material escolar da Violeta, da Frozen, do Homem Aranha ou do Super-homem.
Mas estou a pensar comprar uma agenda catita, uma mochila para os passeios de moto e umas canetas giras, será que conta?

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Segundas-feiras...

Pergunta o meu marido depois de ter escrito 10 linhas no Messenger sem obter resposta:
MQT - Estás aflita de trabalho?
EU - Não. Tenho o cérebro desligado.

Síndrome de segunda-feira só ligo o cérebro depois do almoço.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Nunca digas Nunca. Mas o Nunca, Nunca fez tanto sentido.





Nunca pensei tantas vezes na palavra Nunca como nas últimas horas, tenho vontade de dizer Nunca a tantas coisas que parece que a palavra me esta martelada no cérebro.
Nunca mais vou fazer isto.
Nunca mais vou dar confiança a esta e àquela.
Nunca mais confio em ninguém que não conheça bem.
Nunca mais digo nada sem pensar duas vezes.
Nunca mais me envolvo neste assunto.
Nunca mais vou pensar neste assunto.

E terminando isto começa o loop mais ou menos pela mesma ordem.
Houve um tempo em que por esta altura já teria feito mil e uma coisas para atormentar as pessoas que de alguma forma me atormentam, mais por minha causa do que por causa delas e é aí que reside o tormento.
Se Nunca na vida estive tão descontraída e aberta a fazer novas amizades, também Nunca na vida conheci tantas pessoas más ao mesmo tempo. E calha-me logo na rifa um monte de pessoas que não dão ponto sem nó.
Pessoas que empregam as mais variadas e elaboradas estratégias de manipulação, intriga e discórdia, sinceramente Nunca pensei que fosse possível existirem tantas pessoas assim por metro quadrado.
A minha mente automaticamente começa a dissecar todos os movimentos, todos os olhares, todas as frases e palavras para perceber tudo o que se passa porque só assim consigo entender realmente o que motivou determinada atitude destas pessoas.
No meio disto a verdade é que na tentativa de unir toda a gente acabei por ser afastada de todos. Não há aqui novidade nenhuma, quem dá as más notícias é quem atura sempre a má reação de quem as recebe, o intermediário é sempre quem fica pior na fotografia, é sempre a ele que associam as más notícias por melhor que sejam as suas intenções.
A realidade às vezes é tão dura que custa a aceita-la, arranjamos mil e uma desculpas, justificações e histórias para explicar atitudes que nos prejudicaram mas que acreditamos não terem sido intencionais. O grande problema é que quanto mais demoramos a aceitar a realidade mais nos custa lidar com ela depois.
E é isso mesmo o meu problema não sei bem como lidar com esta situação, quer dizer eu sei, a minha razão ainda consegue conter-me e sei que o melhor a fazer é ignorar mas o que fazer com a raiva e a vontade que tenho de espetar dois estalos a cada uma dessas pessoas? E a vontade que tenho de espetar um estalo a mim própria? Especialmente depois de o meu marido me ter avisado.
Se há algo que detesto é tentarem fazerem de mim parva, usarem-me e depois fazerem de conta que isso é normal, não há paciência para este tipo de criança. Se fossem realmente crianças a coisa era fácil, era coloca-las de castigo, mas como são adultos não será assim tão fácil. Eu já me lembrei de uns castigos mas não será essa atitude correta a ter.
A verdade é que quando um grupo se parte, não adianta querer juntar toda a gente, não adianta tentar uni-lo, está partido, está quebrado e não adianta colocar supercola 3, ele voltará a quebrar à mínima vibração. Querer ficar de bem com toda a gente, por mais diplomata e correto que se seja não é possível. É como quando temos um casal amigo que termina uma relação podemos querer ficar amigos dos dois, mas é muito difícil consegui-lo, especialmente se a história terminou a mal, mais tarde ou cedo iremos acabar por tomar mais as dores de um do que do outro.
A minha vontade é desaparecer, simplesmente Nunca mais me voltar a cruzar com nenhum dos intervenientes. Novamente a palavra Nunca. E já agora bloqueá-los nas redes sociais para não ter de os ver nem à distância.
Isso seria relativamente fácil se não levantasse 3 problemas graves:
- Mudar alguns hábitos e deixar de frequentar alguns locais, coisas que gosto de fazer e locais de gosto de visitar.
- Afastar-me de algumas pessoas que estão no grupo que nada de mal fizeram, algumas delas nem sonham com o que se passa.
- Não posso bloquear as pessoas porque estão numa página e grupo que administro.
À primeira vista a solução mais fácil seria falar com as pessoas envolvidas, falarei a seu tempo com as pessoas X de uma das partes, terá de ser uma conversa franca e cara a cara, as pessoas Y da outra parte que usaram da minha boa-fé para atacarem a parte X essas nem sequer valem a pena o esforço.
Por outro lado a minha vontade é deixar as coisas fluírem e deixar que as pessoas X se apercebam que as Y que pela frente lhes batem a pala são as que depois dizem que a opinião delas não conta.
É que na volta a dar mais noticias ainda fico mal novamente na fotografia de família.
Não, não adianta virem agora com falinhas mansas, o estrago é demasiado extenso para se curar com meia dúzia de frases feitas cheias de palavras vãs.
As palavras levam-nas o vento, as atitudes é que revelam o nosso verdadeiro ser e eu Nunca mais quero estar com pessoas que dizem coisas simpáticas e depois as suas atitudes demonstram o contrário.
O que mais me chateia é que não consigo deixar de pensar que a culpa é minha, por não ter estado atenta aos sinais, por ser simpática demais, por pensar que poderia ter agido de forma diferente.